O chavista afirmou, em um discurso transmitido pela TV estatal que o decreto visa preservar o equilíbrio econômico do país diante das tarifas impostas pelos Estados Unidos de 15% sobre os produtos venezuelanos e da "guerra comercial", que segundo Maduro a istração americana travou contra o mundo.

O governo de Donald Trump também ameaça países que compram petróleo da Venezuela com a aplicação de tarifas de 25% sobre produtos importados, e cancelou licenças para que empresas petrolíferas estrangeiras atuem na Venezuela.

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O decreto recém assinado permite que Maduro tome medidas econômicas sem ar pelo Legislativo.

De acordo com o texto, Maduro poderá estabelecer as medidas necessárias para garantir o desenvolvimento e o crescimento econômico do país, como regulações excepcionais e temporárias para estabilizar a economia.

O chavista também poderá autorizar a aplicação e cobrança de impostos para proteger a indústria venezuelana, e o estabelecimento de mecanismos para combater a evasão fiscal e estabelecer cotas de compras de produtos nacionais para impulsionar a substituição de importações.

Ainda de acordo com o decreto, Maduro estará habilitado para tomar medidas de caráter social e político que considerar pertinentes durante o período em que contar com os poderes extraordinarios.

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