Líderes europeus reagem à histórica troca de prisioneiros entre EUA e Rússia

Dois países fecharam acordo após meses de negociações silenciosas e complexas para libertação de 24 detidos

Catherine Nicholls e Niamh Kennedy, da CNN, Londres
Presidente da Rússia, Vladimir Putin, recebe prisioneiros russos em Moscou após acordo com os EUA
Presidente da Rússia, Vladimir Putin, recebe prisioneiros russos em Moscou após acordo com os EUA  • Reprodução
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Os líderes europeus estão reagindo à histórica troca de prisioneiros desta quinta-feira (1º), que resultou na libertação de 24 detidos da Rússia.

  • Reino Unido

O primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, compartilhou, em uma publicação no X, que seus pensamentos estão com os prisioneiros libertados e suas famílias. “Continuaremos a apelar à Rússia para que defenda a liberdade de expressão política”, afirmou Starmer.

  • República Tcheca

O ministro das Relações Exteriores da República Tcheca, Jan Lipavský, declarou que acolheu com satisfação a notícia da troca, mas que “o regime russo continua perseguindo muitas pessoas inocentes. A diplomacia tcheca continuará lutando pela justiça e pela liberdade para eles”, segundo uma publicação no X.

  • Letônia

A ministra das Relações Exteriores da Letônia, Baiba Braže, disse em um post que estava “muito satisfeita” com a libertação dos detidos e exigiu que “todos os presos políticos fossem libertados das prisões da Rússia e da Belarus”.

  • Estônia

O ministro das Relações Exteriores da Estônia, Margus Tsahkna, classificou a troca de prisioneiros como um “grande o em direção à justiça”, em uma publicação no X. Ainda assim, disse que não é suficiente: “Peço que a Rússia liberte todos os presos políticos condenados sob acusações falsas para silenciar a democracia”.

  • Suécia

O ministro das Relações Exteriores da Suécia, Tobias Billström, elogiou as “boas notícias” no X de que o ativista da oposição russa Vladimir Kara-Murza estava entre os libertados no acordo, acrescentando que Kara-Murza é “um verdadeiro campeão da democracia e contra o governo tirânico de Putin”.

  • Irlanda 

O Taoiseach irlandês Simon Harris elogiou a libertação de Paul Whelan, que tem cidadania irlandesa. Simon Harris agradeceu à “equipe diplomática da Irlanda na Rússia e à nossa equipe consular em Dublin pelos anos de trabalho incansável neste caso”.

  • Polônia

O primeiro-ministro da Polônia, Donald Tusk, disse em uma publicação no X que a “operação foi possível graças ao compromisso do nosso Estado. Agradeço ao presidente e aos serviços pela sua cooperação exemplar".

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inglêsVer original