O comunicado da Santa Sé reforça que “os pobres ocupam um lugar privilegiado no coração de Deus” e de Francisco.
Foi exatamente por isso -- e por um conselho de um cardeal brasileiro -- que ele escolheu esse nome para o papado.
No conclave de 2013, após o então novo papa atingir o número necessário para ser eleito, Dom Cláudio Hummes, Arcebispo Emérito de São Paulo, se aproximou, deu-lhe um beijo e disse: “Nunca se esqueça dos pobres”.
“Foi ali que escolhi o nome que teria como papa: Francisco”, contou o pontífice em seu livro, ressaltando que foi uma homenagem a São Francisco de Assis, conhecido por ter exercido sua vida religiosa na simplicidade e se dedicando aos pobres.
O funeral acontecerá neste sábado (26) às 10h, no horário local (5h de Brasília), com forte esquema de segurança.
Francisco pediu para ser enterrado na Basílica de Santa Maria Maggiore, sendo o primeiro em cerca de 100 anos a ser sepultado fora do Vaticano.
No testamento do papa Francisco, assinado em 29 de julho de 2022, o pontífice buscou reforçar sua vontade quanto a seu sepultamento.
Ele expressou que gostaria que seus restos mortais fossem colocados na Basílica de Santa Maria Maggiore, num túmulo simples, escavado no solo, sem decoração e apenas com a inscrição “Franciscus”.
Por fim, Francisco deixou a mensagem de que ofereceu “ao Senhor o sofrimento que se fez presente na última parte da minha vida pela paz mundial e pela fraternidade entre os povos”.
“Sempre confiei minha vida e meu ministério sacerdotal e episcopal à Mãe de Nosso Senhor, Santa Maria. Portanto, peço que meus restos mortais descansem aguardando o dia da ressurreição na Basílica Papal de Santa Maria Maggiore”, diz o documento.