À CNN Rádio, ela explicou que o aquecimento global antropogênico, ou seja, causado pelo homem, “torna os eventos extremos mais prováveis e extensos.”

Além disso, o fenômeno climático El Niño também “favorece elevações de temperaturas, além de chuvas no Sul e seca no Norte.”

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No entanto, a especialista fez a ressalva de que o El Niño “contribui [para os eventos extremos], mas não é o fator principal.”

Karina Bruno Lima lembrou que o Acordo de Paris tem como objetivo frear o aquecimento global em até 1,5ºC - atualmente, o patamar está em 1,2ºC - até 2030.

No entanto, ela reforça que o assunto “precisa se tornar uma prioridade” da pauta do mundo inteiro.

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"Temos pouco tempo para resolver essa emergência climática. (...) 2030 é uma meta chave”, completou.

Ela vê o mundo caminhando para a troca da matriz energética, mas em velocidade pouco satisfatória: “A janela de oportunidade está se fechando”.

*Com produção de Isabel Campos

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