"Toda e qualquer economia que o VA conseguir ao interromper tratamentos médicos específicos para disforia de gênero será redirecionada para ajudar beneficiários do VA gravemente feridos – como veteranos paralisados ​​e amputados – a recuperar sua independência", afirmou o departamento.

Ainda segundo o comunciado, há algumas exceções, incluindo veteranos que já estão recebendo esse tipo de cuidado de afirmação de gênero do VA.

"Todos os veteranos qualificados – incluindo veteranos transidentificados – sempre serão bem-vindos no VA e sempre receberão os benefícios e serviços que ganharam sob a lei. Mas se os veteranos quiserem tentar mudar de sexo, eles podem fazer isso com seu próprio dinheiro", disse o secretário de Assuntos de Veteranos, Doug Collins.

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O VA afirmou que ofereceu cuidados, incluindo terapia hormonal, treinamento de voz e próteses para aqueles com disforia de gênero. No entanto, a agência disse que "não manteve registros consistentes e confiáveis" sobre quantos veteranos usaram esses serviços ou quanto dinheiro eles custaram.

Trump assinou a ordem executiva, intitulada "Defendendo as mulheres do extremismo da ideologia de gênero e restaurando a verdade biológica ao governo federal", em 20 de janeiro.

A ordem afirma que é política dos Estados Unidos "reconhecer dois sexos, masculino e feminino" e instrui as agências a remover todas as declarações que digam o contrário.

O deputado democrata Mark Takano, membro graduado do Comitê de Assuntos de Veteranos da Câmara, atacou a medida, dizendo que "isso não é corte de custos, é crueldade". Ele disse em uma declaração à CNN que os veteranos "merecem o aos cuidados médicos que seus provedores consideram apropriados".

"O secretário Doug Collins está restringindo unilateralmente os cuidados médicos para veteranos transgêneros, ignorando o julgamento clínico dos provedores do VA que prescreveram esses cuidados e a experiência de todas as principais associações médicas nos Estados Unidos que apoiam esses cuidados", disse ele.

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