Esse mesmo argumento foi apresentado por Dilma Rousseff no ano ado, ao dizer que os EUA se beneficiariam da soberania do uso do dólar nas transações internacionais para barrar o crescimento de economias emergentes.
Segundo Dilma, os EUA aplicariam sanções a países com o objetivo de isolar empresas do Sul Global, garantindo a competitividade das companhias americanas.
Ainda durante do discurso, a presidente do Banco dos Brics classificou a expansão do grupo como uma das principais prioridades do banco. De acordo com Dilma, “novos membros reforçam o papel do banco como uma plataforma de cooperação entre os países do Sul Global”.
Os países reunidos na cúpula aprovaram a entrada de 13 novos integrantes: Turquia, Indonésia, Argélia, Belarus, Cuba, Bolívia, Malásia, Uzbequistão, Cazaquistão, Tailândia, Vietnã, Nigéria e Uganda. A Rússia, que ocupa a presidência rotativa do bloco este ano, é a responsável por convidar os países.
Na terça-feira (22), Dilma se reuniu com Putin para discutir alternativas ao uso do dólar nas transações comerciais entre os países do bloco. A presidente do Novo Banco de Desenvolvimento defendeu a criação de instrumentos financeiros que não dependam da moeda americana.