Francisco, de 88 anos, morreu na segunda-feira (21), após sofrer um acidente vascular cerebral (AVC) e uma paragem cardíaca, informou o Vaticano, pondo fim a um papado que entrou repetidamente em conflito com os tradicionalistas e defendeu os pobres e os marginalizados.

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O pontífice ou cinco semanas no hospital no início deste ano, devido a uma pneumonia bilateral. Mas regressou à sua casa no Vaticano há quase um mês e parecia se recuperar, aparecendo na Praça de São Pedro no Domingo de Páscoa.

A sua morte deu início a rituais antigos, quando a Igreja, com 1,4 bilhão de membros, iniciou a transição de um papa para outro, incluindo a quebra do "Anel do Pescador" e do selo de chumbo do papa, para que não pudessem ser usados ​​por mais ninguém.

"Queremos agradecer ao Senhor os dons que deu a toda a Igreja com o ministério apostólico do papa Francisco, um peregrino da esperança", disse o cardeal Mauro Gambetti, que liderou as orações na Praça de São Pedro na noite de segunda-feira.

Todos os cardeais atualmente em Roma foram convidados a reunir-se no Vaticano às 9h (horário local), onde deverão fazer os planos para o funeral.

O Vaticano disse esperar que a cerimônia seja realizada entre sexta-feira (25) e domingo (27). Rompendo com a tradição, Francisco confirmou no seu testamento final divulgado na segunda-feira que desejava ser sepultado na Basílica de Santa Maria Maior, em Roma, e não na Basílica de São Pedro.

O encontro de cardeais analisará também a istração diária da Igreja no período anterior à eleição de um novo papa.

Um conclave para escolher um novo papa ocorre normalmente 15 a 20 dias após a morte de um pontífice, o que significa que não deve começar antes de 6 de maio. Cerca de 135 cardeais são elegíveis para participar na votação altamente secreta, que pode estender-se por dias.

Neste momento, não há um favorito claro para suceder Francisco.

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