Em declaração anunciando a remoção da estátua, o Greenpeace afirmou que Macron "não merece ser exibido nesta instituição cultural de renome mundial até que tenha encerrado os contratos ses com a Rússia e conduzido uma transição ecológica ambiciosa e sustentável em toda a Europa".
A presidência sa não estava imediatamente disponível para comentar.
Um porta-voz do Greenpeace disse que os ativistas entraram no museu nesta segunda-feira de manhã como visitantes regulares e foram até a sala que exibia a estátua de cera de Macron.
Eles rapidamente pegaram a estátua e saíram do prédio, onde outros ativistas esperavam com um carro.
"Não houve confronto com a segurança do museu porque havíamos planejado tudo cuidadosamente para garantir que tudo acontecesse rapidamente", disse o porta-voz, acrescentando que o museu não havia sido informado da ação com antecedência.
O Grevin Museum, que, de acordo com seu site, exibe figuras de cera de mais de 200 pessoas famosas, não estava imediatamente disponível para comentários.
"Não negamos o apoio político, diplomático e financeiro da França e da Europa à Ucrânia", disse à Reuters o diretor do Greenpeace França, Jean-Francois Julliard.
"Mas se quisermos ser coerentes e consistentes, não podemos, por um lado, apoiar a Ucrânia e, por outro, continuar a importar quantidades tão grandes de gás, fertilizantes químicos e urânio", acrescentou.
A França, a Bélgica e a Espanha, estão entre os principais importadores de Gás Natural Liquefeito na Europa.
A União Europeia tem trabalhado para reduzir sua dependência do gás russo, mas algumas importações estão vinculadas a contratos de longo prazo, com duração até 2041. Entre as empresas com esses contratos estão a TotalEnergies, a SEFE e a Naturgy, da França.
O Greenpeace disse que vai devolver a estátua, mas ainda não pôde confirmar quando.