"Este é um episódio lamentável para Elon, que está insatisfeito com o Projeto de Lei Único, Grande e Bonito, ( projeto de lei sobre impostos e gastos de Donald Trump) porque ele não inclui as políticas que ele desejava", disse Leavitt à CNN em um comunicado.
"O presidente está focado em aprovar esta legislação histórica e tornar nosso país grande novamente", acrescentou.
Musk não detalhou como teria obtido o a arquivos não divulgados e não forneceu nenhuma evidência da origem de suas informações.
Em resposta às alegações de Musk, uma fonte próxima apontou para os comentários anteriores do presidente americano de que ele baniu o financista Jeffrey Epstein de sua propriedade em Mar-a-Lago.
A fonte também apontou para a parcela inicial de arquivos que a Procuradora-Geral Pam Bondi divulgou em fevereiro, que incluía o nome do presidente nos registros de voo de Epstein. A menção de nomes nos registros não é necessariamente uma alegação de qualquer irregularidade.
A proximidade de Trump com Epstein no ado não é exatamente novidade; ele já foi fotografado com Epstein.
Mas a acusação de Musk alimenta a preocupação em alguns círculos de direita sobre a falta de transparência em relação a Epstein, que cometeu suicídio em 2019 enquanto aguardava julgamento por acusações federais de tráfico sexual.
Diversas figuras da mídia têm, há anos, sugerido que o governo está escondendo segredos relacionados a Jeffrey Epstein, um pedófilo condenado que cometeu suicídio em 2019 enquanto aguardava julgamento por acusações federais de tráfico sexual.
Muitas versões da teoria da conspiração afirmam que o governo está encobrindo uma lista de homens poderosos que também cometeram crimes hediondos.
Essa teoria tem sido frequentemente resumida como uma "lista de clientes" de Epstein, embora a repórter com as melhores fontes sobre o assunto, Julie K. Brown, do Miami Herald, tenha dito que "aqueles que trabalharam com o FBI no caso por décadas dizem que não há evidências de que Epstein manteve um livro ou uma lista de clientes envolvidos em sua operação de tráfico sexual".
A inclusão do nome de uma pessoa em arquivos relacionados ao caso não indica, por si só, que ela tenha sido acusada de qualquer irregularidade.
No entanto, Trump – que era amigo de Epstein décadas atrás – falou durante a campanha presidencial de 2024 sobre a possibilidade de divulgar mais arquivos governamentais sobre o caso.
A procuradora-geral Pam Bondi tentou fazer a divulgação no início deste mês, dizendo que Trump a instruiu a revisar os arquivos governamentais sobre Epstein e fornecer transparência ao público.
Ela divulgou uma parte inicial dos arquivos em fevereiro, que duplicava em grande parte informações que já haviam sido tornadas públicas.