Magnotta enfatizou que o processo de continuidade do governo Maduro "vai enfrentar inevitáveis barreiras". Ela destacou que grupos sociais internos se mobilizarão para contestar a legitimidade e o resultado da eleição. "Certamente a oposição vai se mobilizar, os candidatos todos que eram alternativas ao Maduro devem organizar uma coalizão nesse sentido", afirmou a analista.

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Isolamento internacional

Além das pressões internas, Magnotta apontou para um crescente isolamento internacional da Venezuela. Países que anteriormente atuavam como "fiadores" do regime de Maduro agora expressam ressalvas quanto ao processo eleitoral e seus resultados.

"A gente percebe que aos poucos vão sobrando poucos aliados para Nicolás Maduro", observou a analista, acrescentando que essa situação pode levar a uma radicalização e, possivelmente, a um aumento da violência no país.

Expectativas frustradas

Contrariando as expectativas baseadas em pesquisas e levantamentos anteriores, que apontavam para um desejo de mudança entre os eleitores venezuelanos, o resultado das urnas surpreendeu. Fatores como a crise econômica, denúncias de corrupção e a diáspora venezuelana eram vistos como potenciais catalisadores para uma mudança política.

Magnotta ressaltou que o voto na Venezuela não é obrigatório, o que adiciona um elemento de imprevisibilidade ao comparecimento às urnas. No entanto, ela informou que, até onde foi possível apurar, houve um "comparecimento massivo" dos eleitores.

A analista também mencionou a demanda por uma verificação minuciosa dos resultados, incluindo a contagem dos votos físicos emitidos pelas urnas eletrônicas, zona por zona e seção por seção, para validar o resultado final da eleição.

(Publicado por Raphael Bueno, da CNN Brasil)

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