Durante o CNN 360° desta segunda-feira (24), a analista de internacional Fernanda Magnotta destacou que o encontro "saiu melhor que a encomenda", considerando as diferenças entre os dois líderes. O tom amigável e a abordagem pessoal, com os presidentes se tratando pelo primeiro nome, chamaram a atenção.

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Tentativa de aproximação e busca por convergências

Trump abriu sua fala parabenizando o governo francês pela reconstrução da Catedral de Notre Dame, enquanto Macron reforçou a alegria dos ses em receber o presidente americano na reinauguração. Esse gesto foi interpretado como uma tentativa de construir um ambiente favorável ao diálogo.

A analista ressalta que este pode ser o primeiro aceno de Trump para com aliados, após um período de tensões, especialmente no que diz respeito a questões tarifárias.

"É um claro aceno diplomático na tentativa de manter Trump dentro de uma zona de diálogo e de algum controle", afirma Magnotta.

Divergências sobre a guerra na Ucrânia

Apesar do tom cordial, ficaram evidentes as diferenças de posicionamento em relação ao conflito na Ucrânia. Trump enfatizou a busca por um cessar-fogo, enquanto Macron deixou claro que "paz duradoura vai muito além de um cessar-fogo e tampouco significa rendição da Ucrânia".

Magnotta explica que a sensibilidade dos europeus para o tema é diferente da dos americanos, devido à posição geográfica e aos compromissos assumidos com a Ucrânia nos últimos três anos.

No entanto, a analista destaca que, apesar das divergências, ambos os líderes demonstraram cuidado ao se comunicar, indicando que ainda há espaço para a construção de uma saída comum.

O encontro entre Trump e Macron representa um esforço diplomático para manter o diálogo aberto entre os Estados Unidos e a Europa, em um momento de incertezas geopolíticas.

A cordialidade demonstrada surpreendeu positivamente, sinalizando uma possível "operação-resgate" nas relações transatlânticas.

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