O economista ultra libertário que foi eleito com 55% dos votos e toma posse como novo presidente do país neste domingo, promete fechar, nos próximos anos, a entidade financeira.

Segundo ele, o Banco Central é responsável pela inflação e é utilizado por políticos para “roubar dos argentinos”.

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Diante da entidade financeira, os presentes cantaram o hino nacional do país e distribuíram panfletos com “avisos fúnebres” do peso argentino, do Banco Central e dos diferentes tipos de câmbio do dólar no país.

“Com dor e tristeza hoje nos despedimos de você. Foram grandes as alegrias que você nos deu durante os anos 1990”, dizia sobre a moeda argentina, em referência à década em que o peso argentino foi mantido artificialmente no mesmo valor que a moeda norte-americana.

Uma das promessas de Milei é dolarizar a economia argentina em até dois anos.

“Com pesar nos despedimos do Banco Central Argentino, instituição marcada por políticas intervencionistas e emissões inflacionárias. Seu falecimento foi oficializado pelo resultado eleitoral de 19 de novembro de 2023 [dia da vitória de Milei no segundo turno]. (...) Descanse em paz, Banco Central Argentino”.

 

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