A Seleção Nacional de Futebol da Cidade do Vaticano tem como origem jogos promovidos ainda na década de 1960 com copas e ligas amadoras, porém é oficializada durante o pontificado de João Paulo II. O primeiro jogo considerado “oficial” da seleção foi em 1985 contra um grupo de jornalistas. Uma das competições mais atuais disputada pelos jogadores é a Copa Clerigus.
A ASD, ou Associação Esportiva Diletantística, é a responsável por organizar as atividades esportivas de membros da Santa Fé, seja do futebol ao atletismo.
A Seleção, porém, não é filiada à Fifa, portanto não pode disputar competições oficiais do futebol internacional. Enquanto isso não acontecer, não será possível ver o Vaticano tentando um título da Eurocopa, por exemplo.
A cidade do Vaticano não tem um estádio esportivo. A maior parte dos jogos foram realizados em diversas cidades da Itália, como Roma e Turim. Os treinos da equipe acontecem em gramados na capital italiana, normalmente no Campo Pio XI, próximo ao Vaticano.
Se o Conclave escolher um brasileiro, por exemplo, o papado teria Dom Jaime Spengler, arcebispo de Porto Alegre e torcedor do Internacional, ou o Arcebispo Metropolitano de São Paulo, Dom Odilo Scherer, apoiador do Athlético-PR.
A maior vitória dos "jogadores da fé" foi em 2006, em partida contra a equipe SV Vollmond, um tipo de seleção amadora da Suíça. A vitória foi por 5 a 1.
Porém, o maior revés da auribranca foi em jogo contra a seleção palestina, em uma derrota por 9 a 1, em 2011.
Há diversos perfis de defensores da fé em campo. Entre os que defenderam o auribranco, há seminaristas e funcionários, incluindo membros da Guarda Suíça Pontifícia, a polícia responsável pela defesa do papa, uma espécie de exército local.
O primeiro grupo foi formado exclusivamente por homens, porém em 2018, criou-se o time feminino do Vaticano.
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A Seleção Vaticana já disputou 31 amistosos e tem 8 vitórias, 10 empates e 13 derrotas. Um baixo aproveitamento de 36,5%.
Entre os adversários, o Vaticano jogou contra as seleções da Palestina, Mônaco e San Marino.
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Giovanni Trapattoni, por exemplo, foi treinador da Santa Sé em uma partida contra a polícia italiana em 2010. Trapattoni foi treinador da Juventus e comandou a seleção da Itália na Eurocopa de 2004 e na Copa do Mundo de 2002.
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