Augusto relata que precisou "esconder" a filha, Victoria Melo.

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"A gente teve uma campanha muito difícil. Eu e minha família fomos ameaçados. Tive que andar de carro blindado, coisa que eu nunca fiz. As ameaças foram fortes demais, usamos coletes à prova de balas. Ao ponto de ter que esconder minha filha. Não poder sair. Minha filha, que me incentivou a ser candidato a presidente, chegou no meu gabinete, e disse: 'você é meu pai, não presidente do Corinthians, você não precisa disso'. Isso me deu vontade de ir embora. Depois, logo em seguida, eu conversei com as torcidas. Eles falaram pra mim que eu não podia abandonar. Foi a primeira vez que a torcida apoiou um presidente. Você não pode ser covarde a essa altura. Eu pedi ajuda para ir até o final porque estava muito difícil. Eu disse que coragem de ir até o fim eu tinha, pelo Corinthians, que é minha maior paixão depois da minha filha", disse Augusto.

Votação de impeachment adiada

A votação pelo impeachment do presidente Augusto Melo foi suspensa no último dia 20 de janeiro. A decisão ocorreu após a votação se prolongar por mais de quatro horas.

Antes do processo para o impeachment começar, houve o anúncio por votos para a issibilidade do evento. Portanto, aconteceu um pleito para decretar se deveria acontecer ou não a votação para a destituição de Augusto Melo da presidência do Corinthians.

Em seguida, a continuidade do processo ganhou por 126 favoráveis contra 114 pessoas contra.

Uma nova reunião para a continuação do processo será marcada. Ainda não há horário e data para acontecer o novo pleito.

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