Melo havia sido afastado na segunda-feira (26) por um processo de impeachment, mas alega que o procedimento foi anulado.
A situação se complicou quando Maria Angela de Souza Campos, conselheira e aliada de Melo, declarou ter assumido interinamente a presidência do Conselho Deliberativo.
Ela argumenta que todas as decisões tomadas após 9 de abril, incluindo o afastamento de Melo, devem ser anuladas.
Do outro lado, Romeu Tuma Júnior e Osmar Stabile, atual presidente interino, contestam a validade dessas ações. Eles afirmam que a Comissão de Ética não tem autoridade para afastar o presidente do Conselho Deliberativo sem aprovação em plenário.
A confusão chegou a tal ponto que a Polícia Militar foi chamada ao Parque São Jorge no sábado, quando Melo esteve presente alegando que iria reassumir a presidência. Houve protestos de torcedores contra Melo, aumentando a tensão no local.
Esta instabilidade política está afetando diretamente o clube. Há relatos de que jogadores como Garro e Maycon estão considerando rever seus contratos devido à incerteza financeira e istrativa.
Além disso, a torcida organizada Gaviões da Fiel, que vinha realizando uma "vaquinha" para ajudar o clube a pagar o estádio, estaria disposta a interromper essa iniciativa.
O técnico Dorival Júnior, recém-chegado ao clube, e os jogadores enfrentam dificuldades para se concentrar nas partidas em meio a tantas incertezas.
A situação levanta sérias preocupações sobre o futuro financeiro e esportivo do Corinthians.