Diante da promessas de reformulação na sua gestão, Xaud debaterá a proposta, mas ela ainda precisaria ar por algumas questões importantes, especialmente as que envolvem o polêmico calendário do futebol brasileiro.

O CNN Esportes apurou um pouco mais sobre o assunto.

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Os interessados

O ASA e outros clubes da Série D conversaram com Samir Xaud para debater a criação da nova divisão. O presidente do clube alagoano, Rogério Siqueira, lidera a tentativa.

"Temas relevantes como a possível criação da Série E do Campeonato Brasileiro, que já vêm sendo debatida desde o ano ado com a equipe de competições da CBF, encontram agora um ambiente institucional mais favorável para evoluir. Uma gestão que reconhece a importância da base e das divisões de o pode ser decisiva para fortalecer de forma definitiva o alicerce do futebol nacional", explicou Siqueira.

O ambiente institucional mais favorável se refere à mudança de Ednaldo Rodrigues para Samir Xaud. O ex-presidente da CBF, inclusive, recusou a criação da Série C na Comissão Nacional de Clubes (CNC), em novembro de 2024.

Lamentavelmente não há fontes alternativas e nem as atuais são capazes de ar a ampliação do número de clubes brasileiros no cenário nacional, de modo que não é possível, ao menos no presente momento, o acolhimento da criação da Série E

A proposta anterior contemplava a reformulação da Série D, para que a criação da Série D fosse viabilizada. A quarta divisão, que tem 64 clubes no momento, aria a ter 20, e a quinta ficaria com o maior número de equipes.

A ideia é de que mais equipes tenham calendário anual e não participem somente dos campeonatos estaduais. A mudança seria implementada a partir de 2025, para concretizar a partir de 2027.

O que impede a criação da Série E?

Se o calendário ajudaria os clubes envolvidos, ele é a própria razão da crise. No Brasil, as datas são bastante escassas e, mesmo com a diminuição no tempo dos campeonatos estaduais, segue sendo um empecilho.

É importante frisar, também, que o aspecto financeiro de uma nova competição pode ser determinante para uma possível nova recusa por parte da CBF. Por mais que queira inovar, Xaud também sabe que precisa de cautelar para tomar decisões desta magnitude.

Cenas dos próximos capítulos, que devem dar o que falar nos próximos meses.

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