Conheça mais sobre o conceito, como foi consolidado no futebol europeu e quais seus impactos para o futebol brasileiro e sul-americano.

Como funciona o Fair Play Financeiro no futebol?

O Fair Play Financeiro (FPF) é um conjunto de regras estabelecidas para promover a sustentabilidade econômica dos clubes de futebol, garantindo que suas despesas não excedam suas receitas. 

Implementado inicialmente pela UEFA em 2009, o FPF tem como principal objetivo evitar que clubes acumulem dívidas excessivas e assegura um equilíbrio competitivo nas competições europeias.

As discussões em torno do tema, para que as finanças no futebol também sejam mais justas, não são um assunto recente. Contudo, o cenário parece estar se desenhando para caminhos mais concretos, após anos de diálogo.

Será que o futebol brasileiro e sul-americano se aproximam de um modelo já utilizado em Ligas da Europa?

Comparação entre os modelos europeu e sul-americano

Na Europa, o FPF é rigorosamente aplicado pela UEFA, que exige que os clubes apresentem declarações financeiras periódicas para comprovar a ausência de atrasos salariais. Além disso, há um controle financeiro que limita os prejuízos. 

O sistema limita os prejuízos a €60 milhões em três temporadas, com possibilidade de flexibilização até €90 milhões. 

Clubes como Barcelona e Manchester United já foram punidos por infrações a essas regras.

Na América do Sul, a aplicação do FPF ainda está em desenvolvimento. A Conmebol não possui um sistema de controle financeiro tão estruturado quanto o europeu, o que resulta em uma fiscalização menos rigorosa e na ausência de sanções significativas para clubes que enfrentam problemas financeiros.

Fair Play Financeiro no Brasil

No Brasil, tanto a Libra (Liga do Futebol Brasileiro) quanto a Liga Forte União do Futebol Brasileiro (LFU), manifestaram apoio à criação de regras financeiras para garantir maior equilíbrio na gestão dos times.

A CBF, porém, também aguarda que os clubes tomem a iniciativa de debater o tema. Anteriormente, tentativas de implementação não avançaram por falta de consenso entre as equipes. 

Os dois principais blocos dos clubes do Brasil já enxergam o FPF como uma forma eficiente de organização e gestão, especialmente pela sustentabilidade dos clubes a longo prazo.

A discussão ganha força em meio à maior janela de transferências da história do futebol brasileiro, que já movimentou cerca de 380 milhões de euros (R$ 2,3 bilhões).

Como o Fair Play Financeiro pode atuar e impactar?

Conclusão

A adoção do Fair Play Financeiro no futebol brasileiro e sul-americano pode ser essencial para garantir a sustentabilidade dos clubes e a competitividade das competições. 

Embora a implementação dessas regras enfrente desafios significativos, como a adaptação à cultura local e a necessidade de fiscalização eficaz, os benefícios também podem ser expressivos.

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