Durante o depoimento de Ferguson, na quarta-feira (3), o júri viu os extratos bancários de dezembro de 2011 da conta bancária de Combs referentes à sua casa em Alpine, Nova Jersey.
Os registros mostram que a conta transferiu US$ 20 mil para Casandra Ventura em 14 de dezembro e uma transferência eletrônica de Rodrick Ventura no valor de US$ 20 mil em 23 de dezembro. Os registros também mostram que o mesmo valor foi devolvido à conta do pai de Ventura em 27 de dezembro.
Marris diz que a conduta ilegal se torna aparente se você lembrar do depoimento anterior da mãe de Ventura, Regina Ventura, que falou sobre essa transação específica.
“Isso nos faz relembrar o depoimento da mãe de Cassie Ventura, em que Combs pediu US$ 20 mil em troca de não divulgar vídeos explícitos de Cassie. E que ela achava que o rapper a machucaria se não recebesse os US$ 20 mil. Então, temos uma transação comercial, por meio da empresa, que se vincula diretamente ao que seria considerado conduta ilegal”, observa Marris.
"Esse tipo de ligação se relaciona com o caso da promotoria, que afirma que os negócios de Combs são, na verdade, apenas fachada para essa atividade criminosa e extorsão, cometida em prol dele e de seus desejos", acrescenta a analista. "Estou vendo essa ligação começar a se concretizar."
No interrogatório, Ferguson confirmou que havia funcionários do departamento financeiro que analisavam os extratos do cartão de crédito corporativo para determinar quais cobranças eram despesas comerciais válidas e quais eram despesas pessoais. Ele testemunhou que não era função dele nem de Combs categorizar as despesas do cartão de crédito.
O advogado de defesa Marc Agnifilo perguntou a Ferguson como ele se sentia em relação a Combs. Após uma pausa de alguns segundos, Ferguson balançou a cabeça e disse: "Não sei como responder a isso". Veja destaques do 15º dia de julgamento de Diddy.
*Com informações de Lauren del Valle, Nicki Brown, Eric Levenson e Kara Scannell, da CNN Internacional
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