De acordo com os advogados da intérprete da heroína dos Vingadores, houve uma quebra de contrato, pois havia sido estabelecido nas negociações iniciais que o lançamento do longa aconteceria exclusivamente nos cinemas.

Isso impacta Johansson porque o salário que ela recebe pelo filme está diretamente ligado ao lucro que ele faria nas bilheterias – a equipe da atriz não revelou a porcentagem exata que ela receberia.

Com a pandemia da Covid-19, o público nos cinemas diminuiu muito, e sem os lucros do streaming contabilizados nos pagamentos, atores e produtores poderão ver uma queda acentuada nos valores recebidos. Este caso pode servir de "termômetro" para entender a nova dinâmica dos estúdios em relação ao aumento da relevância do conteúdo on demand.

Esse com certeza não será o último caso no qual um artista de Hollywood se posicionará contra a Disney para tornar claro que, apesar do que a companhia quiser fingir, ela tem uma obrigação legal de honrar seus contratos.

 

Alguns estúdios, como a Warner Bros., optaram por renegociar contratos como o de Scarlett Johansson, e adaptar os valores para a realidade do streaming. Representantes da Walt Disney Co. ainda não comentaram o assunto.

No final de semana da estreia, iniciado em 6 de julho, Viúva Negra lucrou US$ 80 milhões (aproximadamente R$ 400 milhões) nos EUA e US$ 78 milhões (˜ R$ 395 milhões) no restante do mundo, além de 60 milhões sobre a taxa de 30 dolares cobrada no streaming.

A personagem Viúva Negra aparece no Universo Cinematográfico da Marvel desde 2010, no filme Homem de Ferro 2, sempre interpretada por Scarlett Johansson. A heroína pertence ao grupo dos "Vingadores", que protagonizou uma das sequências de filmes mais lucrativas do cinema.

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