Após três dias de depoimento, a mulher foi liberada pelos promotores, e deu espaço para Sylvia Oken, responsável pela área de vendas e marketing do Berverly Hills Hotel. Ela citou multas direcionadas ao rapper por destruição de patrimônio e limpeza.
Nesta semana, outros nomes devem depor no caso, como Eddie Garcia, segurança do InterContinental Hotel; Frank Piazza, especialista forense; Derek Ferguson e Bryana Bongolan, ex-funcionários de Diddy; e uma outra possível vítima de Diddy, que atenderá pelo pseudônimo de "Jane", para preservar sua verdadeira identidade.
Veja os novos detalhes do depoimento de "Mia", ex-assistente de Diddy, e de Sylvia Oken
A razão para não denunciá-lo: Durante seu testemunho, "Mia" afirmou que nunca pensou em denunciar o rapper, e nem considerou pedir ajuda para outra pessoa. De acordo com a mulher, ela também não pensou em denunciar os casos de estupro para o departamento de recursos humanos porque "Recursos Humanos iria me punir sem pensar duas vezes". Ela também afirmou nunca iria acreditar em sua denúncia, e "me demitiriam imediatamente". A ex-assistente também narrou seu medo em se tornar a "maluca que faz tudo ser sobre ela".
Parte do trabalho: "Mia" afirmou que promover eventos e projetos em suas redes sociais faziam parte do seu trabalho. Mas quando Combs questionava seu trabalho, ele "gritava, caçoava do trabalho, me humilhava e me ameaçava" a ex-assistente. Ela também afirmou ao júri que fazia postagens dedicadas ao ex-chefe, como as publicações de aniversário, porque eram parte do seu trabalho. Se ela não fizesse, ela "estaria em perigo".
Medo pela sua segurança: "Mia" afirmou que não se sentia segura em deixar seu emprego, afirmando que ela acreditava que "perderia credibilidade", "nunca voltaria a conseguir emprego na indústria", e "perderia tudo o que tinha". Ela afirmou também que quando tentou deixar seu trabalho, Combs ou seus funcionários a pressionavam à voltar ao trabalho. A mulher também afirmou que temia por sua segurança física, e citando o "poder e a ira" do rapper.
Multas: Quando Sylvia Oken iniciou seu depoimento, ela afirmou que multas associadas à Combs incluem limpeza e danos ao patrimônio do local. Uma dessas multas incluem $500 por danos envolvendo óleos essenciais enquanto $300 por limpeza de cortinas.
"Frank Black": Oken revelou que algumas reservas feitas por Diddy usavam o pseudônimo "Frank Black", em referência ao rapper Notorious B.I.G., que faleceu em 1997, e que usava o nome "Frank White". Oken afirmou que é comum que celebridades usem pseudônimos em hotéis. O júri também teve o à documentos que mostram que Cassie Ventura era listada como acompanhante com o total ao quarto e alteração de itens do local.