Em coletiva de imprensa, acompanhada pela CNN, a artista destacou que retornar à teledramaturgia sempre esteve em seus planos. "Cresci assistindo novelas, então elas fizeram parte da minha vida. Eu já tinha feito peça de teatro quando era mais nova, mas o universo da atuação entrou na minha vida através das novelas. Acho que sempre foi um plano voltar para esse ambiente", afirma.

Maisa também conta que, embora o convite tenha sido inesperado, não pensou duas vezes em aceitar o papel. "Sabe quando você sente que aquilo é para você? Na nossa vida, dificilmente a gente pode bater o martelo tão facilmente, mas desde o primeiro momento que falei com a Natália Grimberg [diretora artística], senti que a Bia chegou praticamente completa", acrescenta.

"É um desafio achar humor em uma personagem chata", diz Maisa

Apesar das características de sua personagem, considerada um tanto dissimulada, a atriz garante que o trabalho tem lhe rendido um aprendizado diário. "Eu nunca tinha feito algo de época, então acho que isso é um desafio para todo o elenco e que enriquece muito a dramaturgia. Poder recontar isso à nossa maneira é muito especial", pontua.

"A Bia é uma personagem que tem uma condição cardíaca e que vamos trabalhar muito essa questão. Ela morou uns anos fora com a família, morou nos Estados Unidos, então tem muitas referências de fora. Os ídolos dela são todos de fora e ela mistura inglês com português. Tem uma pitada de humor que a Alessandra coloca nos textos dela e a gente explora isso", detalha.

"O desafio também é achar humor nessa personagem que é chata, ela é uma antagonista que vai pegar no pé da protagonista o tempo inteiro. Então, como fazer a Bia ter as nuances, ficar divertida, apesar de ser tão dramática? Acho que essa é a nossa descoberta para todos os dias. Achar o humor dessa personagem, já que a antagonista é uma personagem que, a princípio, pode ser muito odiada", compartilha.

Vilã fashionista

Quando o assunto é moda, Bia também será dona de um visual único - cheio de referências da década de 1950, período esse que ambienta o folhetim.

"Ela faz maldades muito bem vestida. Ela é super fashion, usa sapato de cerejinha e fala as coisas mais absurdas e preconceituosas do mundo como se não fosse nada", concluiu.

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