Dentre os nomes confirmados no evento, estão o senegalês Mohamed Mbougar Sarr, autor de “A Mais Recôndita Memória dos Homens”, que divide uma mesa com Jefferson Tenório, dono de “O Avesso da Pele” na tarde de sábado (12).
Além deles, também marca presença o francês Édouard Louis, autor de “Monique se liberta”, “Quem matou meu pai”, entre outros, que fala sozinho em uma mesa às 19h30 do mesmo dia.
Carla Madeira, autora de “Tudo é rio”, “A Natureza da Mordida” e “Véspera”, também está na programação do domingo (13) de manhã.
Assim como Felipe Neto, que divulga o recém-lançado “Como enfrentar o ódio” e fala ao lado da jornalista Patrícia Campos Mello na tarde de sexta (11).
Além disso, um episódio do podcast Rádio Novelo Apresenta será gravado ao vivo durante uma das mesas, marcada para a noite de sexta.
Segundo a curadora desta edição da Flip, Ana Lima Cecilio, uma das preocupações centrais é discutir temas atuais e de relevância na festa.
"Nessa curadoria tivemos a preocupação de discutir temas atuais como as mudanças climáticas, as queimadas e as guerras em Gaza e no Líbano, a censura, a inteligência artificial e a desinformação. Acho, particularmente, que a literatura e essas formas de artes verbais são essenciais para ajudar a gente a organizar o mundo", falou Cecilio em entrevista à Agência Brasil.
A mesa "Não existe mais lá", por exemplo, marcada para sexta-feira (11), traz Atef Abu Saif, autor que estava em Gaza quando começaram os bombardeios de Israel, e Julia Dantas, escritora que viu sua casa e seu bairro serem inundados pelas enchentes em Porto Alegre neste ano.
"Ao mesmo tempo em que nos sentimos muito provocados por obras literárias muito contundentes, sentimos também certo alívio quando a obra nos oferece um recorte para compreender o caos no mundo", acrescentou a curadora.
*Com informações de Agência Brasil
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