"Acabei de dirigir três comerciais em Portugal", disse Corbet durante sua participação no podcast WTF With Marc Maron. "É a primeira vez em anos que eu ganho dinheiro."

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Ele então explicou que ele e sua esposa — e parceira criativa — Mona Fastvold "não ganharam nada nos dois últimos filmes que fizemos". Quando Marc Maron, apresentador do podcast, pediu que Corbet esclarecesse seus comentários sobre o pagamento, o diretor confirmou: "Sim, literalmente zero. Tivemos que viver com um pagamento de três anos atrás."

Corbet também disse que muitos cineastas indicados ao Oscar 2025 não conseguem pagar o aluguel. "Isso é real."

O diretor ainda destacou que cineastas "não são pagos para promover um filme" e explicou: "Alguns filmes estrearam em Cannes há quase um ano... O nosso estreou em setembro. Estou nessa rotina há seis meses e sem nenhuma renda, porque não tenho tempo para trabalhar. Nem sequer consigo aceitar um trabalho de escrita no momento."

Corbet comparou o longo circuito da temporada de prêmios a uma "interrogação de seis meses". "Trabalho sete dias por semana", afirmou.

"É interminável. Estou sempre viajando e ainda preciso trabalhar aos sábados e domingos. Não tive um único dia de folga desde o recesso de Natal, e mesmo assim foram apenas quatro dias."

"O Brutalista" recebeu 10 indicações ao Oscar este ano, incluindo Melhor Filme, Melhor Diretor para Corbet e Melhor Ator para Adrien Brody. O filme estreia nos cinemas brasileiros nesta quinta-feira (20).

Assista ao trailer de "O Brutalista"

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