Em entrevista concedida a Laura Coates, da CNN, o acompanhante disse que não conhecia o cenário em que o relacionamento dos dois se encontrava.

"Tendo sido criado por uma mãe solteira e pela minha avó, a ideia de participar de um cenário em que uma mulher está possivelmente sendo abusada é difícil de ouvir. Eu me desculparia com ela e diria que eu estou cheio de remorso e arrependido de ter contribuído com uma experiência que foi ruim para ela", declarou Hayes.

Como eram os encontros entre Hayes, Diddy e Cassie?

Durante seu depoimento do julgamento do rapper, o dançarino relatou que entendeu que havia sido contratado para criar uma “cena sensual”, que poderia então “evoluir para uma cena mais sexual”.

Ele contou que cada encontro começava com Ventura e ele aplicando óleo de bebê. Combs sempre estava presente, afirmou Hayes, e ficava sentado à distância, dando instruções a cantora sobre os ângulos, a iluminação e, às vezes, sobre a atividade sexual.

Normalmente, o acompanhante recebia entre US$ 1.200 e 2.000 (cerca de R$ 6.800 a R$ 11.300) por sessão, mas disse que não entendia por que o valor variava de uma vez para outra.

Os encontros duravam cerca de quatro horas, segundo Hayes. Ele mencionou que recebia instruções durante os encontros, e que depois Combs saía, seguido por Ventura.
Hayes testemunhou que, em uma ocasião, enquanto ele fazia sexo com ela, o rapper jogou dinheiro em cima da cama. Isso o surpreendeu e fez com que a cantora perguntasse a Combs se ele estava bem -- que respondeu que sim e Hayes disse que foi pago com esse dinheiro.

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