Em sua filmografia, ele também é conhecido por grandes títulos, como "Central do Brasil", que foi protagonizado por Fernanda Montenegro e também concorreu ao Oscar em 1999. Apesar de não ganhar a estatueta, o longa recebeu 17 prêmios em 16 eventos, sendo sete para a protagonista.
O diretor e produtor nasceu no Rio de Janeiro, em 12 de abril de 1956 e é filho do embaixador, banqueiro e político, Walther Moreira Salles e de Elisa Gonçalves. Após estudar e se formar em economia pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio de Janeiro, o diretor fez mestrado em comunicação audiovisual nos Estados Unidos.
De acordo com informações do IMBd, uma das maiores base de dados on-line sobre cinema, Walter Salles foi membro do júri do Festival Internacional de Cinema de Berlim em 2000 e do Festival de Cinema de Cannes em 2002.
Segundo uma lista de milionários da Forbes, Walter é o terceiro diretor mais rico do mundo, estando atrás apenas de George Lucas com US$ 5,2 bilhões (R$ 30,7 bilhões) e Steven Spielberg, cuja fortuna é avaliada em US$ 5,3 bilhões (R$ 31,3 bilhões). Ainda conforme a revista americana de negócios, o cineasta está na 10ª colocação entre os bilionários no Brasil.
Neste ano, enquanto vê o filme fazendo sucesso entre a crítica e participando dos principais circuitos de premiação de cinema, o cineasta mencionou já ter outra produção em andamento.
Em entrevista ao podcast norte-americano The Next Best Picture, Walter Salles disse que não demorará tanto, como de costume, para lançar uma nova obra. Antes de “Ainda Estou Aqui”, o diretor havia trabalhado no longa-metragem “Na Estrada”, lançado há 12 anos.
Em 2003, Walter Salles foi incluso na lista dos 40 melhores diretores do mundo, feita pelo jornal britânico The Guardian. O diretor brasileiro é pai de dois: Vicente e Helena. Ambos são fruto do seu relacionamento com a artista plástica Maria Klabin.
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