A sede de Stanford em Palo Alto conta com um espaço de mais de 3 mil hectares, abriga sete faculdades e conta com mais de 17 mil alunos em cursos de graduação e pós. Cerca de 35% dos matriculados na pós-graduação são estrangeiros.

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De acordo com a última atualização do ranking da Times Higher Education, Stanford é a sexta melhor universidade do mundo, atrás de outras instituições estadunidenses, como o MIT, Harvard e Princeton.

A CNN reuniu sete curiosidades para você conhecer um pouco mais dessa instituição super prestigiada. Confira:

Biblioteca Cecil H. Green

Se Stanford já chama a atenção por toda a infraestrutura que dispõe, a principal biblioteca dela não ficaria atrás. Conhecida apenas como Green, ela foi inaugurada em 1919, após o terremoto que causou grandes estragos na universidade.

Hoje, a Biblioteca Green conta com mais de 4 milhões de títulos, a maioria deles nas áreas de ciências humanas e sociais. Além dos livros, a Green abriga também o Media and Microtext Center, com extensa coleção de games, jogos de tabuleiros e filmes.

Cantor Arts Center

Inaugurado apenas três anos após a fundação de Stanford, o Cantor Arts Center, fundado pelo próprio Leland Stanford, é um dos mais importantes museus istrados por uma universidade no mundo.

A coleção do museu conta hoje com mais de 42 mil itens, entre eles esculturas do artista francês Auguste Rodin e um arquivo de fotografias feitas por Andy Warhol.

Empresas famosas

Quando se fala em empresas criadas por ex-alunos de Stanford ou até mesmo dentro do ambiente de inovação da universidade, é muito fácil lembrar da Google, fundada por Larry Page e Sergey Brin, que se conheceram por lá.

Porém a história do sucesso do empreendedorismo na instituição vem de muitas décadas atrás, com o surgimento da HP em 1939, e da Atari, fundada pelo ex-aluno Nolan Bushell em 1972.

Além desses exemplos é possível citar também a Nike, a Netflix, a Pixar e a OpenAI. De acordo com a revista Forbes, Stanford é a segunda universidade que mais formou bilionários nos Estados Unidos, com 30 super-ricos.

Colaborações com a Nasa

Stanford possui uma história rica de colaborações com a Nasa. Um exemplo é o Centro de Pesquisa Ames, onde cientistas da universidade trabalharam em projetos de exploração espacial e inovações tecnológicas.

Sally Ride, formada em física por Stanford, foi a primeira mulher estadunidense a viajar para o espaço, em 1983. Ela embarcou no histórico ônibus espacial Challenger, que, três anos depois, explodiu após o lançamento para mais uma missão.

Herbert Hoover

Apesar da fundação em 1885, a instituição recebeu seus primeiros alunos somente seis anos depois, em 1891. Entre eles estava Herbert Hoover, que foi presidente dos Estados Unidos entre 1929 e 1933.

Hoover ficou marcado por ser o presidente que enfrentou o crash da Bolsa de Nova York, em apenas sete meses após o início do mandato dele. Sem conseguir conter a crise econômica, ele perdeu a reeleição para o então governador nova-iorquino Franklin Roosevelt.

Herbert Hoover (à direita), foi o 31º presidente dos Estados Unidos • Foto: Harris & Ewing/Biblioteca do Congresso dos EUA
Herbert Hoover (à direita), foi o 31º presidente dos Estados Unidos • Foto: Harris & Ewing/Biblioteca do Congresso dos EUA

Medalhistas olímpicos

Como se não bastasse ser uma potência econômica e científica, Stanford também se destaca no campo dos esportes. Ao longo da história, alunos e ex-alunos da universidade conquistaram 335 medalhas olímpicas, sendo 162 de ouro.

Em Paris, foram 39 medalhas conquistadas, um recorde para a instituição em uma única edição dos Jogos Olímpicos. A nadadora Katie Ledecky foi aluna de Stanford e em 2024 tornou-se a mulher com mais medalhas de ouro na história das Olimpíadas.

Também ou por Stanford nomes como Torri Huske e Regan Smith (nadadoras que conquistaram cinco medalhas cada em Paris 2024), os irmãos Erik e Kawika Shoji (ouro no vôlei masculino em 2016) e Kerri Walsh (tricampeã olímpica no vôlei de praia).

Terremoto de 1906

Stanford foi gravemente afetada por um terremoto que devastou São Francisco em 1906. Este terremoto é considerado até hoje o mais mortal que os Estados Unidos já enfrentaram, deixando mais de 3 mil mortos e mais de 80% da cidade destruída.

Muitos edifícios no campus foram destruídos, mas a universidade conseguiu se recuperar e preservar a história e arquitetura icônicas.

Esse episódio levou a investimentos importantes em pesquisa sísmica na área de engenharia, como o John A. Blume Earthquake Engineering Center consolidando Stanford como um centro de excelência também nessa área.

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