A cartilha da redação 2024, divulgado pelo MEC (Ministério da Educação) nesta semana, traz explicações sobre as cinco competências exigidas. Confira:
O primeiro critério diz respeito às regras de ortografia, acentuação, uso de hífen, regência verbal e pontuação, por exemplo. É importante que os estudantes não usem palavras informais, como gírias, mas adequem o vocabulário à escrita formal.
Os avaliadores também analisam se o candidato escreveu um texto dissertativo-argumentativo, ou seja, se ele está defendendo um ponto de vista relacionado à proposta de redação por meio de argumentos.
Além disso, é nesta competência que os corretores vão avaliar a presença de repertório sociocultural.
O terceiro aspecto indica se o texto do estudante tem coerência e se os argumentos apresentados são plausíveis, ou seja, se fazem sentido com a proposta.
De acordo com a cartilha da redação, essa competência depende da seleção de argumentos; relação de sentido entre as partes do texto; progressão adequada ao desenvolvimento do tema, mostrando que o texto foi planejado; e o desenvolvimento dos argumentos.
Nesse critério, o corretor avalia a coesão entre as partes da redação. Essa articulação é feita com conectivos, por exemplo, para indicar relações de igualdade por meio da expressão "assim como” e “outrossim”; de adversidade, com “entretanto” e “porém”; de conclusão, com “portanto” e “enfim”.
O MEC ainda recomenda substituir termos já citados por pronomes, sinônimos ou conectivos que retomem o que já foi dito para evitar a repetição de palavras.
A última competência analisa se o candidato apresentou uma proposta de intervenção para o problema apresentado que respeite os direitos humanos e que seja um plano concreto.
Para ajudar na elaboração da proposta, o MEC propõe cinco questões:
Cada uma das competências vale 200 pontos, e a soma dessa pontuação é a nota final dos avaliadores. Entenda como funciona a correção da redação do Enem.