No contexto do Enem, repertório significa uma informação que o aluno coloca na redação e que vai além da coletânea oferecida pela prova. Ou seja, uma informação que não estava no material de apoio, mas que o aluno teve conhecimento em algum momento de sua vida e conseguiu relacionar com o tema, segundo Gabrielle Cavalin, coordenadora de Redação da Unidades Escolares do Poliedro.
À CNN, ela explicou que o Enem avalia usa três critérios para avaliar o repertório:
É importante que os estudantes tragam pelo menos um repertório na redação que atenda aos três critérios, seja na contextualização ou na argumentação do texto.
Cavalin sugere que os alunos consumam leituras e filmes que são estratégicos para pensar a sociedade e estruturem o estudo por eixos temáticos, como saúde, educação e cidadania.
Por exemplo, se o aluno ler um livro ou assistir a um filme sobre a área da saúde, ele pode relacionar com temas da redação que falem sobre o desafio de infecções sexualmente transmissíveis no Brasil ou sobre o o à saúde no país.
“A gente indica ao aluno ler pelo menos um livro ou assistir a um filme da área da saúde, da educação e cidadania”, afirma.
Depois de conhecer livros, filmes ou músicas novas, é importante que o candidato saiba aplicar o conteúdo na redação. Para isso, os estudantes precisam treinar semanalmente, diz Cavalin.
O aluno pode pegar temas antigos do Enem, sempre diversificando os eixos de saúde, educação e cidadania, para praticar a aplicação do repertório.
“Outra dica é ler os textos de alunos bem-sucedidos para perceber como eles conseguiram tirar esses resultados, como eles mobilizaram os repertórios”, comenta, ressaltando que não se trata de copiar, mas estudar exemplos para ter referências.
A coordenadora ainda recomenda dois sites para os alunos ficarem de olho: Desempenhos Med, que reúne depoimentos e redações de estudantes de todo o país que aram em medicina, e Redação à Mil, uma cartilha de redações nota mil do Enem.