Segundo o presidente do IBGE, Marcio Pochmann, “a novidade busca ressaltar a posição atual de liderança do Brasil em importantes fóruns internacionais como no Brics e Mercosul e na realização da COP 30 no ano de 2025”.
Essa, no entanto, não é a primeira versão "diferente" à tradicional lançada pelo IBGE. Em abril do ano ado, o órgão divulgou um mapa-múndi em que o Brasil e os outros países do continente americano apareciam ao centro.
"É dever do IBGE destacar a importância desta publicação na formação do povo brasileiro. E como o Brasil é visto no mundo", escreveu Pochmann nas redes sociais na ocasião.
Os mapas-múndi contaram com diferentes versões ao decorrer dos séculos. É possível observar mudanças na técnica utilizada para confeccionar os itens, além da própria representação dos países retratados. Questões políticas também influenciam o processo.
Também referido como carta de Juan de la Cosa, o mapa é datado de 1500. A peça foi feita pelo navegador e explorador Juan de la Cosa a pedido da Coroa espanhola. É considerada a mais antiga representação do continente americano.
Criado em 1587, o mapa Urbano Monte retrata a Terra como seria vista olhando diretamente sobre o Polo Norte e do espaço, uma perspectiva não comumente usada por cartógrafos até o século 20.
A representação no mapa-múndi também pode variar de acordo com a perspectiva do próprio país. Alguns mapas utilizados na China, por exemplo, trazem o gigante asiático no centro.
Feito pelo arquiteto Hajime Narukawa, o Autagraph foi criado com o objetivo de mostrar com precisão as proporções reais entre os países e continentes. A criação, por sua vez, foi inspirada no origami, símbolo da cultura do Japão.
