O recurso deverá ser solicitado pela Página do Participante durante a inscrição. O prazo se encerra em 6 de junho. No caso dos candidatos que não foram contemplados com a isenção, é necessário pagar a taxa de R$ 85.
Conforme consta no edital, no pedido durante a inscrição será preciso anexar como documento comprobatório a frente e o verso da Carteira de Identificação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (CIPTEA).
O participante que solicitar atendimento para transtorno do espectro autista terá 60 minutos a mais em relação aos demais candidatos em cada dia de aplicação do Enem 2025. Na edição deste ano, as provas serão realizadas em 9 e 16 de novembro.
A data será diferente apenas nas cidades paraenses de Belém, Ananindeua e Marituba. Por conta da COP 30, a aplicação nessas localidades será nos dias 30 de novembro e 7 de dezembro.
Além do tempo adicional, a correção da redação também será diferenciada. Serão adotados mecanismos de avaliação que considerem a singularidade linguística da pessoa com autismo, no domínio da modalidade escrita da língua portuguesa.
O Enem 2025 vai disponibilizar, ainda um auxílio para leitura. Nessa modalidade, o candidato conta com o apoio de um profissional para realizar a leitura de textos e a descrição de imagens. Também é oferecido auxílio para transcrição, em que há a presença de um profissional para transcrever as respostas das provas objetivas e a redação.
Conforme noticiado pela CNN, a Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência da Câmara dos Deputados aprovou, na segunda-feira (26), um projeto de lei (PL) que assegura recursos de ibilidade para candidatos com transtornos de aprendizagem que vão prestar processos seletivos para ingresso nas universidades, incluindo o Enem.
Entre os recursos previstos no PL estão tempo adicional e ambiente adequado para a realização dos exames e apresentação das provas em formatos íveis.
Também foram consideradas adequações na estrutura, linguagem e organização do conteúdo, bem como disponibilização de ledor (serviço especializado de leitura da prova) e transcritor com formação adequada. No caso das avaliações discursivas, o projeto estabelece aplicação de critérios de correção compatíveis com as especificidades desses estudantes.
A proposta tramita em caráter conclusivo. Ela ainda será analisada pelas comissões de Educação e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Para virar lei, o texto precisa ser aprovado pelo Congresso.
Além do autismo, os transtornos de aprendizado citados também englobam o Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH).