A USP (Universidade de São Paulo) apareceu na posição 199º na classificação de 2025, feito que não alcançava há 12 anos. A Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) foi a segunda instituição brasileira com melhor colocação, entre as colocações 351 e 400.
A UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), a PUC-Rio (Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro) e UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) aparecem em seguida, nas posições entre 601 e 800.
Além do Brasil, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos se juntaram ao top 200 neste ano. Segundo a revista, isso destaca a ascensão de mercados emergentes no ensino superior.
A Universidade de Oxford ficou na primeira colocação pelo nono ano consecutivo, e o MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts) subiu para o segundo lugar, desbancando a universidade de Stanford, que caiu para a sexta colocação.
As Universidades de Harvard, Princeton e Cambridge completam o top cinco melhores universidades do mundo em 2025.
A análise da revista é de que, embora as primeiras 10 colocações sejam dominadas por instituições do Reino Unido e dos Estados Unidos, ambos os países estão caindo na reputação em pesquisa e ensino.
Parte do motivo se deve à participação de acadêmicos de mais países na pesquisa do ranking, o que leva a uma distribuição maior dos votos. Outro motivo diz respeito à redução do investimento em alguns países e ao aumento do financiamento da educação em outros locais, como a China.
O ranking de 2025 classificou 2.092 universidades de 115 países.
A revista avalia o ensino, o ambiente de pesquisa (volume e reputação), a qualidade da pesquisa (citações e influência), perspectiva internacional e indústria (inovações, invenções e consultoria).