"Tenho completa segurança de que não estamos facilitando em nada o combate à inflação. Temos compromisso com o combate à inflação e com o ajuste fiscal que está sendo feito", disse.

Segundo o ministro, o ajuste fiscal será, inclusive, viabilizado pela queda na taxa básica de juros — que foi levada ao patamar de 13,25% ao ano.

"Se nós mantivermos o o na direção correta, isso vai significar juros menores, menos inadimplência e um horizonte de planejamento maior, para as empresas e para as famílias", completou.

Questionado sobre o fato de o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, ter dado um dos votos decisivos para a queda robusta, Haddad afirmou que o diálogo entre Fazenda e BC é "de alto nível".

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O petista destacou que corte robusto no juro não significa que o BC fez uma espécie de concessão. Disse ainda acreditar que Campos Neto votou de maneira "técnica e calibrada".

"Tenho certeza que o presidente do BC votou com base naquilo que conhece de economia. É um voto técnico, calibrado, à luz de tudo que ele conhece da realidade do país", concluiu.

Desde que assumiu, Lula e sua equipe – incluindo o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro da Fazenda Fernando Haddad – vêm criticando o patamar dos juros no país e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.

 

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