De acordo com levantamento feito por Einar Rivero, da Elos Ayta, este é o menor valor pago para o período de julho a setembro desde 2020, quando a estatal desembolsou R$ 46 milhões, em meio à pandemia.

Nota-se uma oscilação expressiva nos pagamentos, com o pico de R$ 111,1 bilhões no 3º trimestre de 2022, e a queda logo em sequência para R$ 21,2 bilhões no 4º trimestre daquele ano.

Para Rivero, as distribuições mais baixas e estáveis recentemente estão relacionadas à postura do atual Executivo em relação à distribuição dos lucros e decisões estratégicas da companhia.

"O que tivemos aqui é a distribuição referente a resultados anteriores, e o volume mais baixo reflete a política que se adotou. É uma questão tão forte para os investidores que se lembrar da época da cassação dos dividendos extraordinários, a queda da estatal foi magistral", pontua o analista da Elos Ayta.

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A Petrobras não retornou a solicitação de posicionamento feita pela reportagem.

Em entrevista exclusiva ao CNN Money, Magda Chambriard, atual presidente da Petrobras, reiterou que a divisão dos valores vai de acordo com o estatuto e o plano estratégico da empresa, que são públicos.

Não há mérito nenhum em empilhar dinheiro. O que a gente não precisar reter, será distribuído”, disse Chambriard.

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