A plataforma também irá disponibilizar R$ 24 milhões em cupons, dos quais R$ 13 milhões serão ofertados apenas nesta sexta.

Leia Mais

Segundo Fernando Yunes, vice-presidente sênior e líder do Mercado Livre no Brasil, a ideia é conquistar os consumidores.

Yunes ainda afirmou que os recursos da ação são mais agressivos, inclusive, do que aqueles destinados em épocas de maior compra, como a Black Friday do ano ado.

O frete grátis a partir de R$ 19 não inclui os segmentos de supermercado e importações e é válido para todas as regiões do país, o que pode favorecer clientes do Norte e Nordeste, que pagam fretes mais altos devidos aos custos de entrega, avaliou o vice-presidente sênior.

Quando foi lançado, em 2017, o frete grátis valia para compras a partir de R$ 120. Em 2020, foi reduzido para R$ 99 e depois em 2021 para R$ 79.

"Hoje, com o novo avanço logístico, seguimos escalando o nosso modelo de negócio com eficiência e qualidade”, disse Yunes.

Além da redução no valor do frete grátis, a varejista também informou outra mudança no modelo de frete, com descontos de até 40% nos custos de remessa aos vendedores e de 17% para as novas lojas na plataforma.

Essa informação já havia sido antecipada pelo Itaú BBA, que avaliou ser uma estratégia para enfrentar a concorrência cada vez mais alta com a chegada do TikTok Shop no Brasil e competir com a Shopee.

Mesmo assim, Yunes explicou que a estratégia não tem relação com a presença do TikTok Shop e que pretende estimular a entrada de vendedores.

O Mercado Livre ressaltou que a ação não é cobrada dos vendedores, que se beneficiam de preços mais baixos nos produtos para aumentar suas vendas — com a mesma margem de lucro.

O lançamento da campanha de frete grátis a partir de R$ 19 conta com uma propaganda dos jogadores de futebol Neymar, com a camisa de número 10, e Ronaldo, com a camisa de números 9.

Juntos, eles formam o número 19, na tentativa de reforçar o valor onde o desconto do frete é aplicado e que será usado por todos os entregadores.

Acompanhe Economia nas Redes Sociais
Tópicos
CNN Brasil MoneyComprasE-commerceFretesMercado LivreNegócios