A fabricante disse na segunda-feira (15) que, além de inspeções extras de controle de qualidade na linha de produção do 737, vai permitir que as companhias aéreas entrem nas fábricas da Boeing e nas da empreiteira Spirit AeroSystems, que constrói a fuselagem do Max 9.
A explosão da porta do Alasca 1282 no dia 5 de janeiro – que fez com que a istração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA, na sigla em inglês) suspendesse os aviões Max 9 – “deixa claro que não estamos onde precisamos estar”, disse o CEO da Boeing Commercial Airplanes, Stan Deal, em um memorando à empresa compartilhado com a CNN.
“Essas verificações fornecerão mais uma camada de escrutínio além das milhares de inspeções realizadas hoje”, disse Deal no memorando.
“Nossa equipe também está analisando atentamente nossas práticas de qualidade em nossas fábricas e em todo o nosso sistema de produção.”
No fim de semana, a Alaska Airlines anunciou que iniciou inspeções preliminares de 20 de seus Max 9 e que irá “melhorar a própria supervisão de qualidade das aeronaves da Alaska na linha de produção da Boeing”, enviando mais trabalhadores para validar o trabalho e sua qualidade.
A Alaska Airlines disse que está no meio de uma “revisão completa da qualidade de produção e dos sistemas de controle da Boeing”.
A companhia aérea tem 65 Boeing 737 Max 9 e outros 25 encomendados, de acordo com dados da empresa de análise de companhias aéreas Cirium.
Os Boeing 737 Max 9 permanecem impedidos de voar nos EUA enquanto as companhias aéreas Alaska e United aguardam orientações de inspeção de emergência da FAA.
Na sexta-feira (12), a agência anunciou que auditará as práticas de produção da Boeing, uma vez que considera obrigar uma terceira parte a supervisionar a qualidade da Boeing.
O Conselho Nacional de Segurança nos Transportes está investigando o incidente. Ela diz que a tampa da porta chegou à sede em Washington, DC, para exame.
Matéria originalmente publicada em inglês na CNN Internacional
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