As ações da gigante da tecnologia subiram 7% nas negociações pré-mercado, acompanhando os ganhos do mercado mais amplo, depois que Washington e Pequim concordaram nesta segunda-feira em reduzir temporariamente as tarifas recíprocas.

Mas as importações chinesas ainda estarão sujeitas a uma taxa de 30% nos EUA.

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A Apple está entre as empresas mais proeminentes envolvidas nas tensões comerciais entre EUA e China, que se intensificaram nos últimos meses após uma série de tarifas lançadas pelo presidente norte-americano, Donald Trump.

A empresa não respondeu imediatamente a um pedido da Reuters para comentar a reportagem do WSJ, que citou fontes familiarizadas com o assunto.

O aumento dos preços pode ajudar a Apple a amortecer custos mais altos decorrentes das tarifas e forçaram a empresa a transferir mais produção para a Índia.

A Apple disse no início deste mês que as tarifas deveriam acrescentar cerca de US$ 900 milhões em custos durante o trimestre de abril a junho e que a maioria dos iPhones vendidos nos EUA no período viria da Índia.

Há meses, analistas especulam sobre um aumento de preços por parte da Apple, mas alertam que tal medida pode custar participação de mercado, especialmente porque rivais como Samsung tentam atrair consumidores com recursos de IA que a Apple tem demorado a lançar.

O modelo mais barato do iPhone 16 foi lançado nos EUA com um preço de US$ 799, mas poderá custar até US$ 1.142 devido às tarifas, de acordo com as projeções do mês ado da Rosenblatt Securities, que diz que o custo poderia aumentar em 43%.

O WSJ disse que a Apple está planejando combinar os aumentos de preços com novos recursos e mudanças no design, incluindo um ultrafino, o que poderia ajudar a justificar os aumentos de preços.

A Amazon.com esteve na mira da Casa Branca no mês ado, depois que sua unidade de baixo custo Haul avaliou publicar a lista de encargos de importação devido às tarifas dos EUA, levando o governo Trump a acusar a empresa de se envolver em um ato político hostil.

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