A solução virá pelo lado da receita — e não por qualquer tipo de corte de gastos. Nenhuma surpresa. Absolutamente nenhuma surpresa. Lula proibiu falar de cortes de gastos, e o que está sendo levado à apreciação do presidente — o supremo árbitro das contas públicas — é como arrecadar esses R$ 20 bilhões.
Só estamos falando de 2025. Para 2026, tem mais. A mágica do momento significa embolsar receitas adicionais de petróleo, autorizando a venda de óleo da União em algumas áreas já exploradas. Fala-se também em taxar apostas esportivas e em reduzir certos benefícios fiscais.
Vocês já notaram que nada disso é estruturante — nem mesmo acabar com algumas renúncias fiscais, supondo que o governo tenha força no Congresso para isso, o que é muito difícil de acreditar. Estruturante seria rever despesas fundamentais, como em saúde, educação e previdência, o engessamento do orçamento e a indexação desses gastos.
Não há nada de consequente na mesa de discussões relativo a medidas de médio e longo prazo. Tudo gira apenas em tapar o próximo buraco.
De que jeito? Daquele mesmo que você já imaginava: com arrecadação extra, ué.
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