"O presidente deixou bem claro que está aberto a um acordo com a China", disse Leavitt em coletiva de imprensa. "Se a China continuar retaliando, isso não será bom para ela", acrescentou.

A declaração ocorre após Pequim retaliar os EUA com aumento das taxas a 125%. Na véspera, os EUA confirmaram que tarifas contra importados chineses serão de 145%.

“A imposição sucessiva de tarifas excessivamente altas à China pelos EUA tornou-se nada mais do que um jogo de números, sem real significado econômico. Isso apenas expõe ainda mais a prática americana de usar tarifas como arma para intimidação e coerção, transformando-se em uma piada”, disse um porta-voz do Ministério do Comércio da China.

Resposta de Xi Jinping

O presidente da China, Xi Jinping, afirmou nesta sexta-feira (11) que seu país “não tem medo”, em seu primeiro comentário público sobre a guerra comercial com os Estados Unidos.

“Não há vencedores em uma guerra comercial, e ir contra o mundo só levará ao autoisolamento”, disse Xi ao primeiro-ministro espanhol Pedro Sanchez, em Pequim, segundo a emissora estatal CCTV.

“Por mais de 70 anos, o desenvolvimento da China se baseou em autossuficiência e trabalho árduo — nunca em esmolas de terceiros, e ela não teme nenhuma repressão injusta”, afirmou o líder chinês.

“Independentemente de como o ambiente externo mude, a China permanecerá confiante, focada e se concentrará em istrar bem seus próprios assuntos”, acrescentou.

Com informações da CNN Internacional

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