Na quarta-feira (28), um tribunal comercial havia decidido que Trump havia excedido sua autoridade ao impor as taxas e ordenado seu bloqueio imediato.

A decisão do Tribunal de Apelações dos Estados Unidos para o Circuito Federal restaura a capacidade de Trump de cobrar tarifas usando os poderes de emergência que ele declarou no início deste ano.

Ela também determinou que os autores do caso respondessem até 5 de junho, e o governo, até 9 de junho.

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A decisão de quarta-feira (28) do Tribunal de Comércio Internacional dos EUA pontuava que Trump não tinha autoridade, sob a Lei de Poderes Econômicos de Emergência Internacional, para impor tarifas abrangentes.

Também bloqueava as taxas de importação de produtos do Canadá, México e China relacionadas à acusação de que os três países estavam facilitando o fluxo de envio de fentanil para os EUA.

Notavelmente, a ordem não incluia as tarifas de 25% sobre automóveis, autopeças, aço ou alumínio, que estavam sob uma lei diferente, a Seção 232 da Lei de Expansão do Comércio.

O governo Trump recorreu imediatamente da decisão, abrindo caminho para uma batalha judicial sobre a política econômica do presidente.

A secretária de imprensa, Karoline Leavitt, defendeu a imposição de tarifas em estado de emergência nacional, afirmando que o assunto já havia sido "julgado pelo Congresso".

Ela chamou o de três juízes que as havia bloqueado de "juízes ativistas", embora inclua um magistrado nomeado por Trump durante seu primeiro mandato, e disse que eles "ameaçam minar a credibilidade dos Estados Unidos no cenário mundial".

Leavitt criticou o que ela chamou de uma tentativa de "abusar descaradamente de seu poder judicial para usurpar a autoridade de Trump".

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