De acordo com o ministro, a proposta é se aproximar do padrão aplicado entre os países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

Hoje, a isenção é aplicada apenas para pessoas que tenham renda equivalente a dois salários mínimos - equivalente a R$ 2.824 por mês.

A reforma do IR é uma das principais pautas na agenda econômica do governo Lula. Haddad, contudo, afirmou que não é pressionado sobre a entrega do projeto e que o presidente avalia cenários.

O argumento do ministro é que a preferência é por "usar o tempo da melhor forma possível para aprovar [os textos]", de forma que a ideia não é agilizar o envio, mas sim "mandar um bom texto".

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Em comentários feitos na portaria do Ministério da Fazenda, Haddad afirmou que os estudos sobre os quatro cenários analisados foram enviados ao presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e são acompanhados também pela Receita Federal.

O ministro pontuou que a aplicação do projeto deve atender alguns critérios.

Um deles, segundo Haddad, é que ela seja neutra do ponto de vista arrecadatório, ou seja, não pode gerar nem perda e nem ganho de arrecadação, da mesma forma como está sendo feita a reforma tributária sobre o consumo.

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