"É importante persistir na meta, caminho é esse, e é isso que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad tem pontuado. Mesmo que a meta não seja cumprida 100%, os agentes percebem esforço nessa direção", afirmou, em audiência pública na Comissão de Finanças e Tributação (CFT) da Câmara dos Deputados.
A nova regra fiscal ite um intervalo de tolerância de 0,25% do PIB, para cima ou para baixo.
Campos Neto avaliou que a aprovação do novo arcabouço fiscal foi positiva, com impacto nas taxas de juros de longo prazo, mas lembrou que o Brasil continuará tendo um crescimento real do gasto acima do verificado em outros países emergentes. "A despesa no Brasil vai ser mais alta em 2023 e 2024".
O importante, disse o presidente do BC, "é persistir na meta", já que é o que foi delineado na comunicação oficial.
"Precisa de receitas bastantes grandes para cumprir essa meta. É muito difícil cortar gastos. Não é um problema só deste governo agora, mas é importante persistir, está muito alinhado com o que o ministro Haddad tem dito, é bastante promissor e é importante manter a meta."
*Com informações de Estadão Conteúdo e Cristiane Noberto, da CNN