A declaração foi dada após Marinho ser questionado por jornalistas sobre o impacto do aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) em operações de crédito para empresas, anunciado pelo governo como medida para elevar a arrecadação.
Marinho disse não ter se aprofundado no tema, mas defendeu a necessidade de discutir o orçamento, com foco nas emendas parlamentares.
“Um registro importante de um editorial que li hoje é justamente esse: chamar a atenção do Congresso. Se queremos colaborar, é preciso pensar no equilíbrio do orçamento. E o equilíbrio orçamentário, muitas vezes, a pela quantidade de demandas relacionadas às emendas parlamentares”, afirmou o ministro.
O argumento, também defendido por outras alas do governo, é que, diante da necessidade do governo de cortar gastos e encontrar novas fontes de receita, o Congresso também deveria estar disposto a abrir mão de parte dos recursos.
“Temos um conjunto de necessidades que, às vezes, não são priorizadas pelas emendas. E isso acaba prejudicando o planejamento e a execução do orçamento público”, completou Marinho.
As declarações foram dadas em coletiva para comentar os dados de abril do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
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