O encontro pretende discutir alternativas ao aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), decretado pelo governo como medida para elevar a arrecadação, mas que tem enfrentado resistência de parlamentares e do mercado.
Líderes do Congresso também participam do encontro.
Com a repercussão negativa do decreto, o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, deu, no último dia (29), um prazo de 10 dias para que a equipe econômica proponha uma alternativa.
A exigência veio após a insatisfação de parlamentares com o aumento do tributo e a ameaça de derrubada da proposta pelo Legislativo, o que comprometeria os cálculos da equipe econômica. O governo espera arrecadar cerca de R$ 18 bilhões em 2025 com a medida.
Em conversa com jornalistas na manhã desta segunda-feira (2), Haddad afirmou que “acertou” com os presidentes das Casas Legislativas que as medidas alternativas ao aumento do IOF deverão focar na correção de “distorções” do sistema financeiro.
Segundo o ministro, também estão em discussão reformas estruturais, visando resolver de forma definitiva o desequilíbrio fiscal no longo prazo.
Em entrevista na tarde desta segunda, Motta foi questionado se as renúncias fiscais seriam o principal alvo de mudanças. Ele respondeu que, antes de anunciar qualquer decisão, vai aguardar a definição dos detalhes finais.
Com a viagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à França marcada para esta quarta-feira (4), a expectativa do governo é concluir as negociações e definir uma alternativa antes do embarque do presidente.
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