A equipe econômica também revisou as estimativas de inflação para o ano, ando de 3,9% para 4,25%. O valor encosta no teto da meta de 4,50%, estipulada pelo governo no ano. O centro da meta é de 3%, com banda de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.
Segundo o boletim, a estimativa já leva em consideração os impactos do câmbio mais depreciado nos preços, a possibilidade de bandeira amarela na conta de energia elétrica no final do ano e o reajuste no piso mínimo dos preços do cigarro, realizado no mês ado.
Para a inflação medida pelo INPC, índice utilizado para corrigir o salário mínimo, a projeção avançou de 3,65% para 4,10%. No caso do IGP-DI, valores utilizados para o preço do aluguel, a alta esperada ou a ser de 3,80%, ante 3,60% no boletim de julho.
Na última quarta-feira (11), o ministro Fernando Haddad havia antecipado a revisão, dizendo que as reformas promovidas pelo governo e avanço de propostas legislativas vão fazer com que a economia continue aquecida.
“Esse ano, nós já contratamos um crescimento de pelo menos 3%; nós não vamos crescer menos de 3% agora em 2024. Temos tudo para continuar crescendo num patamar superior à média nacional”, disse Haddad durante a cerimônia Nova Indústria Brasil – Missão 4: Indústria e Revolução Digital, ocorrida no Palácio do Planalto.
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