Como parte do acordo, a Disney concordou em contratar um economista do trabalho por três anos para analisar a equidade salarial entre funcionários em tempo integral, não sindicalizados, da Califórnia, abaixo do nível de vice-presidente.

O profissional vai abordar as diferenças, disseram os três escritórios de advocacia que representam as autoras da ação.

A ação foi originalmente movida por LaRonda Rasmussen em 2019, após ela descobrir que seis homens com o mesmo cargo ganhavam substancialmente mais, incluindo um com vários anos a menos de experiência, que recebia US$ 20 mil por ano a mais que ela.

Leia Mais

Cerca de 9 mil funcionárias e ex-funcionárias da empresa de entretenimento acabaram aderindo ao processo. A Disney tentou impedir a ação coletiva, mas um juiz decidiu em dezembro do ano ado que ela poderia prosseguir, disse Andrus Anderson, um dos escritórios de advocacia, na época.

"Elogio enfaticamente a Sra. Rasmussen e as mulheres que moveram essa ação de discriminação contra a Disney, uma das maiores empresas de entretenimento do mundo. Elas arriscaram suas carreiras para levantar a questão da disparidade salarial na Disney", disse Lori Andrus, sócia da Andrus Anderson, no comunicado desta segunda-feira.

A Disney já havia contestado as alegações e conclusões da ação judicial. A empresa não respondeu ao pedido de comentário da Reuters em um primeiro momento.

O caso também foi apoiado por uma análise dos dados de recursos humanos da Disney de abril de 2015 a dezembro de 2022, que constatou que as funcionárias da Disney recebiam cerca de 2% menos do que seus pares homens.

A análise foi conduzida por David Neumark, professor e economista do trabalho da Universidade da Califórnia em Irvine.

O acordo, que foi apresentado em um tribunal estadual da Califórnia, ainda precisa ser aprovado por um juiz, de acordo com os advogados.

Acompanhe Economia nas Redes Sociais
Tópicos
CNN Brasil MoneyDesigualdade de gêneroDisney