“O Brasil quer fazer da COP30 uma conferência de soluções, de ação, de respostas e de demonstração de que há caminhos possíveis, diversos e viáveis para enfrentar as mudanças climáticas”, disse Corrêa do Lago durante participação em evento no Rio de Janeiro.
Segundo o diplomata, a COP de Belém chega em um momento em que os principais acordos internacionais já foram firmados, especialmente após os avanços nas conferências do clima em Dubai e Baku.
Por isso, a expectativa é que o encontro no Brasil priorize medidas práticas e a participação dos chamados “atores da agenda de ação”, como setor privado, sociedade civil, academia, cidades e estados.
Corrêa do Lago lembrou que, ao longo dos anos, as conferências climáticas aram a abrigar dois movimentos paralelos: as negociações entre governos e a agenda de ação, que envolve os setores produtivos e a sociedade. Para ele, essa segunda frente terá papel decisivo na COP30.
“O que os governos precisavam negociar, já negociaram. Agora é hora de mostrar como essas decisões vão sair do papel”, destacou.
O presidente da COP30 também reforçou que a transição energética será um dos temas centrais da conferência. “Às vezes, as pessoas acham que COP é uma reunião sobre meio ambiente. Na verdade, é uma reunião sobre economia e energia”, afirmou.
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