A expectativa do mercado é de um congelamento nas despesas previstas para o orçamento deste ano, com estimativas variando entre R$ 5 bilhões e R$ 28 bilhões.
No entanto, analistas avaliam que será necessário um ajuste maior ao longo do ano, possivelmente chegando a R$ 40 bilhões, para que o governo atinja o objetivo de déficit zero.
O relatório deve incluir o novo Vale Gás, com distribuição de vouchers de R$ 110 pela Caixa Econômica Federal, respeitando o limite orçamentário de R$ 3,5 bilhões.
Além disso, o programa Pé de Meia, que recebeu prazo do Tribunal de Contas da União (TCU) para ser incluído no orçamento, também deve ser contemplado.
Apesar dos rumores sobre novos gastos, Haddad afirmou que o orçamento de 2025 ainda não começou a ser discutido e negou demandas para reajuste do Bolsa Família de R$ 600 para R$ 700.
No cenário internacional, a Câmara dos Estados Unidos aprovou o projeto de Donald Trump que prevê cortes de impostos e aumento do teto da dívida em US$ 4 trilhões.
A medida, que enfrentou resistência dentro do próprio Partido Republicano, segue agora para análise no Senado.
Na Europa, a prévia do PMI composto da zona do euro caiu para 49,5 em maio, indicando contração na atividade do setor privado. Já no Japão, o dado preliminar de PMI composto recuou para 49,8, também sinalizando retração econômica.