A ausência de Gonet tem forte significado pela expectativa de denúncias da PGR contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, ex-ministros e militares sobre a suposta tentativa de golpe de estado no país.
Ainda em novembro, após a conclusão do relatório da Polícia Federal, Gonet montou uma força-tarefa com dez procuradores para analisar o documento.
Interlocutores de Gonet disseram à CNN que uma eventual denúncia contra Bolsonaro e outros envolvidos será oferecida ainda nos primeiros meses deste ano. A PGR deverá juntar a denúncia do golpe ao caso das joias sauditas e à fraude em cartões de vacina.
Como mostrou a CNN, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, abriu mão do recesso de fim de ano para dar celeridade nos processos. O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), também suspendeu o recesso.
O ministro Alexandre Moraes confirmou que estará no ato do Planalto, assim como Gilmar Mendes, e o vice-presidente da Corte, Edson Fachin. O presidente do STF, Luís Roberto Barroso, declinou do convite.