Em reunião bilateral com o presidente Emmanuel Macron, Lula expressou sua determinação em finalizar o acordo durante sua presidência do Mercosul, que se inicia em 6 de julho. "Não deixarei a presidência do Mercosul sem concluir o acordo com a União Europeia", afirmou o mandatário brasileiro.

Lula argumentou que o acordo seria a melhor resposta das duas regiões diante do cenário de incertezas criado pelo retorno do unilateralismo e protecionismo tarifário em outras partes do mundo.

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Protecionismo agrícola francês

Por outro lado, Macron, embora tenha manifestado interesse no livre comércio, ressaltou a necessidade de respeitar os agricultores europeus. O presidente francês defendeu a inclusão de cláusulas espelho ou medidas de salvaguarda no acordo, visando proteger o setor agrícola europeu de possíveis desestabilizações no mercado.

"Temos que aprimorar o texto", disse Macron, sugerindo a introdução de mecanismos que permitam frear importações em situações de desequilíbrio comercial.

Desafios para a conclusão do acordo

Apesar do otimismo de Lula, a concretização do acordo enfrenta obstáculos significativos. O agronegócio francês, conhecido por sua força política e dependência de subsídios, representa um dos principais entraves para a finalização das negociações.

A eficiência e competitividade do agronegócio brasileiro, reconhecido mundialmente, contrastam com a realidade do setor agrícola francês, menos competitivo no cenário global. Este desequilíbrio tem sido um ponto de tensão nas negociações entre os dois blocos econômicos.

O ime entre a necessidade da União Europeia de buscar novos acordos comerciais, especialmente diante das políticas protecionistas dos Estados Unidos, e a resistência do setor agrícola francês promete ser um desafio significativo para a conclusão do acordo Mercosul-UE nos próximos meses.

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