O acordo é considerado o quarto “legado” da presidência brasileira no G20.
O governo brasileiro, as Nações Unidas e a Unesco articularam juntos o pacto com o objetivo de fortalecer pesquisas e medidas para combater a desinformação que contribui para o atraso e a inviabilização de ações climáticas.
À CNN, o secretário de políticas digitais da Secretaria de Comunicação da Presidência, João Brant, disse que seis países já aderiram à Iniciativa Global para Integridade da Informação sobre Mudanças do Clima: Chile, França, Dinamarca, Marrocos, Reino Unido e Suécia. Portugal e Holanda estão em fase final de tratativas.
Segundo Brant, a ideia é identificar a desinformação e formular estratégias comuns de resposta com foco na agenda da COP 30, que será sediada em Belém em 2025.
Os países envolvidos devem colaborar com um fundo perene com essa finalidade.
A conferência de imprensa para o lançamento da Iniciativa Global para Integridade da Informação sobre Mudanças do Clima vai reunir no Rio de Janeiro a diretora-geral da Unesco, Audrey Azoulay; a subsecretária-geral de Comunicações Globais da ONU, Melissa Fleming; e o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência Brasileira, Paulo Pimenta, além de outros representantes do governo brasileiro.
A secretária-feral do Governo do Chile, Camila Vallejo, e a embaixadora da Dinamarca no Brasil, Eva Pedersen, representarão seus países, que aderiram à Iniciativa. Philip Howard, presidente do Internacional sobre o Ambiente Informacional, e Camille Grenier, diretora executiva do Fórum sobre Informação e Democracia, também estarão presentes.
Em outra frente, o Brasil e o Chile am um memorando de entendimento de ações comuns para regulação das redes e sustentabilidade do jornalismo.